College 11

Você sabe quem é o College 11? Essa dupla formada por Mayra (vocal), que tem 16 anos, e Bruno (guitarra), 17, se encontrou não faz muito tempo, mas já está dando o que falar. Eles se conheceram durante um concurso de bandas de uma escola de inglês paulistana e, desde então, não pararam mais de fazer música.

Os dois têm uma ligação intensa com os Estados Unidos. Mayra foi alfabetizada em inglês e morou nos EUA por 10 anos. Já Bruno sempre visitou o país porque tem diversos parentes por lá. Esse gosto pela cultura norte-americana, unido ao talento musical de ambos - que veio do berço, já que os pais dos dois são músicos -, já refletiu diretamente no mercado, rendendo convites para abrir os shows de nomes como All Time Low e 3OH!3.

Doidinho, diferente e confortável. É com esses adjetivos que eles descrevem o College 11. Visitamos o estúdio em que eles ensaiam para bater um papo sobre música. Confira!

Quando vocês descobriram que queriam seguir carreira musical?
Mayra: Desde pequena. Minha mãe comprava os discos da Christina Aguilera e da Britney Spears para mim. Com uns 8 anos de idade, eu ficava ouvindo e cantando... Cheguei a fazer aula de teclado, mas não é o meu instrumento preferido. Então, roubei o violão do meu pai e não parei de tocar! Sei que é isso que quero fazer para o resto da minha vida.
Bruno: Eu sempre vinha aqui no estúdio, desde pequeno, e via todo mundo tocando. Eu também tinha uns 8 anos quando enchi o saco do meu pai para comprar um violão!

E essa relação com os Estados Unidos e o fato de vocês comporem em inglês?
Mayra: Passei a minha infância e parte da adolescência por lá. Aprendi a falar inglês antes mesmo do português. Eu já tentei compor em português, mas preciso me esforçar muito. Não fica legal, eu penso em inglês.

Como vocês definem o som do College 11?
Bruno: É pop, é rock, é dance, às vezes não é... a gente mustura tudo.
Mayra: Se tivesse um tipo de música chamado shuffle, seria o nosso! (risos)
Vocês estão estudando? Como fica essa relação do colégio com a música?
Mayra: Tem que saber separar. Não dá para ir mal na escola. Primeiro você tem que ir bem na escola para depois seguir com o trabalho. Eu estou no segundo ano e gosto do colégio. Acho divertido!
Bruno: É bem puxado... Eu estou no terceiro ano.

E a galera curte o som de vocês?
Bruno: Parte dos meus amigos da escola gosta de rock e outra parte de música eletrônica. Dos dois lados a aceitação é muito boa. Uma vez cheguei no colégio e tinha um amigo meu cantando uma música nossa... (risos)
Mayra: É bem variado o gosto da galera. Tem gente que é fã das mesmas coisas que eu, tem gente que não sabe o que é... Mas nunca ouvi um colega dizer que não gosta do que nós fazemos.

Como está a produção do disco? Quando sai?
Bruno: A gente tem umas 25 músicas prontas. Imagina se a gente fosse lançar tudo? Na verdade, a gente mexe nisso todos os dias. Fazemos a produção e a mixagem por aqui e mandamos para os EUA. Sempre tem essa troca.
Mayra: A gente ainda vai escolher as músicas... Estamos sempre fazendo novas! Se vocês não estivessem hoje aqui, certamente estaríamos fazendo uma música. A gente espera que o disco esteja pronto em 1 mês.

O visual é importante para uma banda? Vocês são vaidosos?
Bruno: Aqui, cada um veste o que quer. Mas, no final, fica tudo legal. Claro, a gente sempre tem uma base. Eu sou bem vaidoso.
Mayra: Eu sou supervaidosa. Fico 1 hora só para escolher a minha roupa. Isso para qualquer situação! A nossa sorte que é o que a gente veste é o que a gente curte. E tudo está na moda.

E bandas nacionais? O que vocês escutam?
Mayra: No meu iTunes tem de tudo: NX Zero, Fresno, CPM 22, Elis Regina... tudo!
Bruno: No meu iPod também, de tudo.

Como funciona a Internet no trabalho de vocês?
Bruno: Internet é tudo hoje! Eu ando com o meu celular na mão e fico tweetando a todo momento.
Mayra: Não tem artista que não tenha páginas na web. Quando estou em casa, passo o tempo todo na Internet, no Twitter, vendo vídeos, sites, etc.

Vocês têm superstições?
Bruno: Não, sou normal (risos).
Mayra: Eu sempre uso a palheta do McFly no pescoço. Conheci eles no ano passado, nos bastidores. O meu ídolo, o Danny Jones, me deu a palheta! Eu toco com ela sempre... E ela tem um buraquinho; então, eu também a coloco no pescoço. É um amuleto.